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Caso Operação Prato

Operação Prato foi uma operação militar realizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) para investigar alegações de Objetos voadores não identificados (OVNIs) na região do município de Colares, no Pará.

Como tudo começou

Tudo começou quando moradores observaram objetos curiosos no céu da região de Colares, uma pequena cidade do Pará, quase no fim da década de 1970. Diversos habitantes locais afirmaram ter visto objetos luminosos pairando no céu, algumas pessoas chegaram a dizer que foram atacadas por esses raios, o que logo causou alarde na população.

Na ocasião, vários moradores da cidade deram entrada nos hospitais da região, apresentando queimaduras estranhas que, segundo eles, foram causadas pelas luzes do céu, em uma espécie de raio. Os acidentes ficaram popularmente conhecidos como chupa-chupa, causando certo pânico na região, o que também chamou a atenção da imprensa.

Vítima
Uma das vítimas

Devido à grande repercussão, não demorou muito para que a Força Aérea desse início as investigações sobre o caso, através do Comando Aéreo Regional de Belém. A operação começou no final de 1977, e foi liderada pelo capitão Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima, então comandante do Para-Sar, um esquadrão de elite da Força Aérea Brasileira — que nomeou a missão.

Holanda
Coronel Uyrangê Hollanda

Avistamentos

Ilha dos Caranguejos

No dia 25 de abril de 1977, quatro homens se dirigiram a Ilha dos Caranguejos de barco, para a coleta de madeira. Após a coleta, por força das marés, precisariam esperar até a meia-noite para que a maré subisse novamente e o barco conseguisse navegar. Por volta das 20h foram dormir. Um deles, Apolinário, acordou às 5h e logo foi acudir Auleriano e Firmino, ambos reclamando de dor. Apresentavam queimaduras de segundo grau. O quarto homem, José, deitado na rede, estava morto. Apolinário levou-os para o continente. A polícia maranhense investigou o caso e nunca chegou a uma conclusão. Os três sobreviventes nunca lembraram dos acontecimentos daquela madrugada, mesmo após hipnose regressiva pelo doutor Sílvio Lago. A única referência do causador da tragédia foi atribuída a um dos sobreviventes que teria dito a um dos médicos do hospital no qual foi atendido que "viu um fogo", desmaiando em seguida.

A Baixada Maranhense

O jornal O Estado do Maranhão no dia 14 de julho de 1977 noticiou encontros com estranhas luzes voadoras relatados pela população da Baixada Maranhense, microrregião com 21 municípios, geograficamente próxima à ilha dos Caranguejos. No município de São Bento, um lavrador viu um misterioso objeto que de tão luminoso caiu do cavalo e desmaiou. Na fazenda Ariquipa, um homem foi queimado por uma tocha vinda de uma grande bola. Em Bom Jardim, uma mulher teria sido atingida por um raio emitido por uma bola de fogo e desmaiou, sem queimaduras.

No município de Pinheiro uma viatura policial foi perseguida por um OVNI que emitiu sinais luminosos, interpretados como uma tentativa de comunicação. No município de São Vicente Ferrer, o delegado teria sacado um revólver para atirar num OVNI sobre sua residência, mas a forte luz emitida o impediu.

Supostos registros

Aqui há algumas imagens de arquivos da operação prato.

Arquivo-imagem
Arquivo-imagem
Arquivo-imagem

Caso no Linha Direta

Linha Direta Programa
Domingos Meirelles

O caso ficou muito famoso, sendo até retratado no programa Linha Direta da Globo. Basicamente foi feita uma reconstituição de todo o caso e apresentado no programa na modalidade mistério. Quem tiver interesse em ver o caso completo, basta clicar aqui: Link

Morte do Coronel Uyrangê Hollanda

Em 1997, Uyrangê Hollanda, comandante da operação, deu entrevista aos editores da revista UFO, revelando tudo. Em outubro do mesmo ano, Hollanda foi encontrado morto em seu quarto por asfixia, mas ainda restam dúvidas se a morte teria sido acidental, suicídio ou homicídio.

Considerações finais

Para deixar bem claro, aqui eu me manifesto de forma neutra em relação a esse tema, então não estou nem ai se você acredita ou não, porém, esse assunto é no mínimo curioso para aguçar a curiosidade dos outros.